sexta-feira, 18 de novembro de 2011

COMUNICAÇÃO INTERNA E COMUNICAÇÃO EXTERNA


Escrito por Suely Bortolotti

Comunicação
 externa: Não menos importante do que a simples divulgação de produtos ou serviços, a comunicação externa é poderosa ferramenta para a empresa dialogar com a sociedade, dar satisfação de seus atos e conhecer expectativas, é um instrumento fundamental para construir e solidificar a imagem empresarial. Uma política de comunicação externa clara e definida é reconhecida como fator estratégico para o sucesso da corporação. A princípio, pode parecer fácil implantar uma política de comunicação externa em uma empresa. Mas não basta definir princípios e traçar estratégicas. Criar e implantar uma política de comunicação é uma tarefa árdua antes de tudo, e quase sempre, é preciso mudar mentalidades e a própria cultura da empresa, não apenas da alta direção, mas principalmente, da média gerência. Quando se fala em mudança de mentalidade, pode-se imaginar uma empresa como a Volkswagem, com cerca de 400 diretores, gerentes e supervisores, pessoas que, de alguma forma, controlam as informações em suas áreas. Em muitos casos, sentem-se donas das informações ou inseguras por terem de compartilha-las. Ainda há o medo de que a divulgação possa prejudica-las. No oposto a isso, outros entendem que informação é o poder e querem usá-la para atender a seus projetos pessoais, mais do que aos interesses corporativos. Essas mentalidades têm que mudar para que os funcionários de uma corporação, em todos os níveis, entendam a importância da comunicação para a empresa. É preciso haver a consciência de que a informação tem valor estratégico para empresa e faz parte do negócio. A política de comunicação externa de uma empresa deve ser norteada por alguns princípios e o principal deles é a consciência do dever de informar à sociedade sobre suas atividades. A corporação precisa respeitar o direito democrático e universal à informação. Por isso, deve exercer a transparência. A sociedade tem direito à informação e as ações de comunicação empresarial, para o público interno ou externo, visam informar e esclarecer.

Comunicação interna: A comunicação interna da empresa tem um papel fundamental na criação da cultura colaborativa. A interação entre todos os componentes que fazem o cotidiano das organizações é a própria essência do fluxo que deve ter essas informações que levam ao saber coletivo. Pesquisas demonstram que as empresas que buscaram a feição humana motivaram e deram ferramentas para seus funcionários criarem e administrarem a própria comunicação, foram as que mais disseminaram seus valores para a sociedade e colheram resultados. Recomenda-se que a comunicação interna esteja calcada em elementos centrais da cultura administrativa que se transformam na percepção de como fazer, com que métodos, de que modo e sob a orientação de quais valores. Considera-se boa à comunicação em uma empresa, quando se define objetivos claros, busca recursos humanos adequados às tarefas a serem executadas, empenha-se na motivação das pessoas, sabe buscar e compartilhar as estratégias mais adequadas para atingir os fins visados e, ainda, avalia e divide resultados. Realizar tudo isso não é simples, quando se trata de administrar a comunicação interna. Existem muitas dificuldades, porque implica a gestão de pessoas, de processos e de resultados, o que impõe, de cara, alguns obstáculos. Algumas grandes corporações historicamente não exercitam a preocupação com seus relacionamentos internos relacionamentos que têm com complicador o fato de o público interno não ser composto por grupos homogêneos. Eles dividem-se em vários segmentos com características e objetivos, se não divergentes, no mínimo diferentes. Há grande diversidade de linguagem, de filosofia, de idade, de nível de escolaridade, de competências e de valores. Nessa diversidade residem os muitos entraves de relacionamento entre os níveis ascendente, descendente e horizontal. Ressalte-se ainda que o modo de planejar e administrar a comunicação interna estão diretamente ligado ao lugar ocupado pela comunicação e pelos profissionais dessa área nas administrações empresariais, ou seja, seu poder de ação e de decisão para questões que dizem respeito à comunicação. A capacidade de gestão das dificuldades implica apostar em objetivos não vislumbrados e aproveitar, inclusive, as diferenças. As empresas estão vivenciando momentos de insatisfação generalizada, em todos os níveis e serviços. Insatisfação com as políticas salariais adotadas, com os critérios de avaliação implantados, com a perda do sentimento de pertença e tantos outros. Exercitar o diálogo e direcioná-lo para o alcance da satisfação com o trabalho, com a convivência interna e com outros anseios são desafios dos comunicadores das empresas no plano interno. As necessidades e as respostas estão centradas nos níveis hierárquicos inferiores, mas são os dirigentes que habitualmente traçam as políticas e, em realidade, lideram as mudanças. Assim, crê-se que a eficaz gestão dos processos comunicativos internos é possível. Pode-se alcançar essa eficácia com a concessão de determinados acordos, compromissos e consensos, o que pode favorecer, ao menos, um sentimento de compreensão, de aceitação. Hoje, para garantir o sucesso de qualquer empreendimento, cada vez mais, funcionários e colaboradores estão sendo vistos como sócios do negócio, contribuindo para o crescimento das corporações e compartilhando resultados. Além de produtos e serviços de qualidade e preços justos e competitivos, as corporações têm de apresentar valores éticos. Por isso a necessidade de se preocupar com a comunicação interna dentro da empresa. 


Disponível em: http://www.profissionalizando.net.br/carreira-e-emprego/178?task=view

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